REBOIRAS E CARBALLO COA OLLADA DE NEMESIO BARXA

REBOIRAS E CARBALLO COA OLLADA DE NEMESIO BARXA

No xornal SERMOS GALIZA, con data do 12 de agosto de 2019, Nemesio Barxa, que fora o avogado defensor de Francisco Carballo, pendurou a extensa columna “No quarenta e quatro aniversario do assasinato de Moncho Reboiras”. Un interesante traballo do que imos recuperar a parte central na que aparece referenciado o historiador e teólogo ilustrado de Maceda:

“No ano de 1979 Francisco Carballo colaborou num livro coletivo de “Historia de Galicia” (AN-PG), assumindo Carballo redigir o capítulo correspondente a os últimos anos e referiu-se á morte de Reboiras manifestando que “… a Policia Española asesinou a Xose Ramón Reboiras, um dos dirixentes da UPG”, frase que aproveitou a policia para denuncia-lo por calunias; aberturou-se um sumario que foi arquivado mas, recorrido o arquivo, continuou a tramitação, assumindo eu sua defensa e imediatamente aproveitei para solicitar entre as provas propostas que se requeresse do Tribunal Militar copia do praticado nas atuações seguidas pela morte de Reboiras, alegando que para defender a acusação de calunia precisava demostrar que o feito imputado era certo. Remitiram-nos o expediente e pudemos comprovar o cúmulo de falsidades tanto no declarado pela policia no processo de F. Carballo como nos comunicados á imprensa no momento dos feitos. Lamentavelmente o expediente completo, incluso o correspondente ao processo de F. Carballo do meu escritório, desapareceu no incendo do escritório de um colega a quem eu havia prestado. Mas se houvera investigador ou historiador que tivera interesse nele poderíamos obtê-lo na Audiência provincial de A Coruña, nos seus arquivos.

Autor da caricatura de F. Carballo: Xosé Lois, o Carrabouxo.

De qualquer jeito a policia havia declarado que o corpo de Reboiras estava fora do portal com a mão estendida, confundindo esquerda com direita, rente da pistola, como se houvera saído pegando tiros. O certo era que o corpo de Reboiras estava no interior do portal com um tiro na caluga que, ao parecer foi o que o matou, e vários na espalda e a porta do portal totalmente acribilhada. A pesar de todo F. Carballo foi condenado (anedoticamente, Carballo, segundo me confessou, na redação original havia escrito que Reboiras foro “abatido” pola policia e foi o editor o que mudou de abatido a “asesinado”, circunstancia que Paco se negou a utilizar na sua defensa). Os policias intervintes nem forem investigados; mais bem premiados por dar morte a um perigoso terrorista que tinha em carteira cometer novos delitos (…)”.

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