FLOR DE LA MAR, A LENDARIA NAO DA MARIÑA PORTUGUESA

FLOR DE LA MAR, A LENDARIA NAO DA MARIÑA PORTUGUESA

Fonte: Cavaleiro do Tempo, 2023

Localizamos na arañeira outro didáctico vídeo vencellado co nauta galego João da Nova, desta volta arredor da mítica nao Flor de la Mar [tamén aparece grafada Frol de la Mar]. Lembremos que a capitaneou o navegante macedán dende 1505 até 1509, ao servizo da Coroa de Portugal. Eis o texto que o acompaña:

“A história da Flor de la Mar começa no início do século XVI, quando Portugal estava empenhado em expandir as suas rotas comerciais e adquirir o controlo do Oceano Índico.

O navio foi construído, em 1502, na Ribeira das Naus (Lisboa). Projetado para ser uma poderosa e imponente carraca , com cerca de 400 toneladas de deslocamento, capacidade para 500 tripulantes e 50 canhões, integrou a Carreira da Índia. Era considerada uma das maiores e mais bem equipadas embarcações da época. Ao longo dos seus 11 anos de existência, a Flor de la Mar enfrentou diversas adversidades e necessitou de receber reparações, por duas vezes, na Ilha de Moçambique.

O momento de maior glória do navio aconteceu na fantástica batalha de Diu, em 1509, servindo como nau capitania, sob o comando de João da Nova con Francisco de Almeida [como vicerrei da India acompañando ao nauta galego] . Nessa batalha, a mítica e invencível nau liderou uma pequena frota que esmagou uma coligação, na qual se incluía o Sultanato Mameluco do Egito. A partir daí, Portugal tornou-se a potência dominante do Oceano Índico. Se como navio de guerra, a carraca foi invencível, como embarcação de transporte de mercadorias o seu desempenho ficou aquém das expectativas.

Em 1511, após a conquista da cidade de Malaca, na atual Malásia, o navio encalhou em um banco de areia, quando transportava o incrível saque, acabando por desaparecer para sempre nas águas do estreito de Malaca. Hoje, a Flor de la Mar é lembrada como um símbolo da Era dos Descobrimentos Portugueses. A sua história representa as incríveis conquistas marítimas da época, bem como os riscos e as tragédias que acompanharam essas expedições. O navio continua a fascinar historiadores, arqueólogos e entusiastas da história marítima e o seu legado permanece vivo como um testemunho da ousadia e da coragem dos navegadores portugueses”. [Fonte: Cavaleiro do Tempo / @cavaleirodotempoAC3].

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